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7 Principais Mitos do Mundo Automóvel

Os carros são máquinas complexas, e devido a isso surge alguma informação que não corresponde à verdade. Conheça 7 mitos relacionados com automóveis.

Alguns dos mitos mencionadas foram em tempo verdade, mas com a evolução e o investimento feito no ramo estes foram desmistificados, e hoje em dia não passam apenas de crenças populares.

Conheça então alguns dos mitos sobre automóveis mais comuns e saiba a razão pela qual não são verdade.

 

As transmissões manuais poupam mais combustível do que as automáticas

Este mito é um exemplo exato da questão mencionada em cima, pode ter sido verdade, quando a eficiência das caixas automáticas não era tão grande, como uma caixa manual. Neste momento as caixas automáticas são mais económicas. Principalmente caixas de embraiagem dupla que conseguem identificar o ponto ideal de troca de velocidade. Com esta eficiência é possível poupar mais combustível além de garantir uma condução mais confortável.

  

É mais rentável encher o depósito de manhã ou durante a noite

Embora possa fazer sentido em certa parte, encher o deposito quando as temperaturas fossem mais baixas poderia fazer com que o combustível fosse bombeado de forma mais densa.

No entanto convém relembrar de que o combustível não é armazenado ao ar livre, mas sim em tanques selados. Tendo uma temperatura constante, assim como a sua quantidade. Assim sendo acaba por render o mesmo atestar em diferentes períodos do dia.

 

Combustíveis de marca branca podem danificar o motor

Com o preço dos combustíveis a um preço cada vez mais alto, e com constantes flutuações, este mito acaba por ser legitimo pensar se os combustíveis de marca branca têm a mesma qualidade.

Como se sabe os combustíveis em Portugal tem origem todos no mesmo sítio. Segundo a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO), têm origem nas refinarias de Sines, assim sendo a diferença que chega aos consumidores é apenas marketing, bem como é um mito de que um combustível de marca branca possa danificar a viatura.

 

Os carros elétricos têm maior probabilidade de se incendiar em caso de acidente

A gasolina é mais inflamável do que os ácidos presentes nas baterias de um carro elétrico.

A hipótese de um carro elétrico se incendiar, até num acidente grave são bastantes reduzidas. O mesmo para acontecer seria necessário que diversos fatores externos estivessem a favor desse mesmo incidente.

 

Pode-se adiar uma revisão se não se circular muitos quilómetros por ano

Mesmo fazendo pouco quilómetros, existem peças e componentes que se degradam com o tempo e não só com os quilómetros feitos na viatura.

Por exemplo o óleo, que tem como principal função lubrificar os componentes do motor, tendo em conta que este perde propriedades com o decorrer do tempo, deve muda-lo para que não comprometa a eficácia de nenhum dos elementos moveis do motor.

Assim como os filtros de ar e do habitáculo, necessitam de ser mudados. Desta forma protege a entrada de impurezas para o motor e para o interior da viatura.

 

Em ponto morto há menos consumo do que quando se tem uma mudança engatada

Antes de desmistificar o mito em si, devemos ressalvar que não deve utilizar o carro em ponto morto, e é menos seguro do que um carro engatado numa mudança.

O facto de ter uma mudança engatada faz com que faça trabalhar a rotação do motor e por isso mesmo, não faz com que este recorra à injeção de combustível, ao mesmo tempo que garante uma condução mais segura em caso de emergência ou em caso do sobreaquecimento dos travões.

 

O motor necessita de ser aquecido antes de conduzir o carro

Não é aconselhável que arranque a altas velocidades, no entanto não será necessário estar por tempo indefinido ao ralenti. As viaturas com a injeção eletrónica já têm programadas a dosagem de ar e combustível para um arranque normal.